Agrippina Maior (nascida em 14 a. C. e morta em 18 de Outubro de 33) foi filha de Marcus Vipsanius Agrippa pela sua terceira mulher Julia Caesaris, e portanto neta de César Augusto, primeiro imperador romano. Agripina casou com Germanicus, e foi mãe de Agripina Menor e do imperador Calígula.
Agripina era um das matronas mais populares do início do Império Romano, conhecida pela sua virtude e respeito das tradições, e estimada pelo avô. Através do seu marido Germânico, um dos membros mais populares da família imperial, detinha também o afecto da população. Apesar de ir contra os costumes que ditavam a permanência das senhoras em Roma, Agripina insistiu em acompanhar Germânico nas suas campanhas, levando consigo os filhos. Das nove crianças que deu à luz, duas nasceram na Gália e outros dois nos acampamentos militares da Germânia Inferior.
Agripina estava com Germânico no Egipto, quando este foi envenenado no ano 19, possivelmente pelo governador Gnaeus Calpurnius Piso, por ordem do imperador Tibério. Em vez de ficar calada, Agripina regressou a Roma com desejos de vingança, onde acusou publicamente Piso do assassinato e o imperador da autoria moral. Nos anos seguintes, Agripina manobrou para substituir o imperador por um dos seus filhos, que gozavam ainda da popularidade póstuma de Germânico. Esta corajosa acção valeu-lhe a desconfiança de Tibério e a queda em desgraça da sua família. Os seus dois filhos mais velhos Nero César e Druso César foram assassinados e ela própria exilada para uma ilha remota ao largo de Itália, onde foi acolhida por captores com ordens para não lhe facilitarem a vida. Humilhada, Agripina decidiu matar-se à fome. Morreu em 33 ou de fome, ou com uma pequena ajuda de Tibério. Postumamente, o imperador retirou o seu nome das inscrições imperiais e declarou o dia do seu aniversário como dia nefasto, ou seja, de mau agoiro.
Depois da ascensão ao trono do seu filho Gaius César (Calígula) a sua memória foi reabilitada e as suas cinzas trazidas para Roma.
Agripina era um das matronas mais populares do início do Império Romano, conhecida pela sua virtude e respeito das tradições, e estimada pelo avô. Através do seu marido Germânico, um dos membros mais populares da família imperial, detinha também o afecto da população. Apesar de ir contra os costumes que ditavam a permanência das senhoras em Roma, Agripina insistiu em acompanhar Germânico nas suas campanhas, levando consigo os filhos. Das nove crianças que deu à luz, duas nasceram na Gália e outros dois nos acampamentos militares da Germânia Inferior.
Agripina estava com Germânico no Egipto, quando este foi envenenado no ano 19, possivelmente pelo governador Gnaeus Calpurnius Piso, por ordem do imperador Tibério. Em vez de ficar calada, Agripina regressou a Roma com desejos de vingança, onde acusou publicamente Piso do assassinato e o imperador da autoria moral. Nos anos seguintes, Agripina manobrou para substituir o imperador por um dos seus filhos, que gozavam ainda da popularidade póstuma de Germânico. Esta corajosa acção valeu-lhe a desconfiança de Tibério e a queda em desgraça da sua família. Os seus dois filhos mais velhos Nero César e Druso César foram assassinados e ela própria exilada para uma ilha remota ao largo de Itália, onde foi acolhida por captores com ordens para não lhe facilitarem a vida. Humilhada, Agripina decidiu matar-se à fome. Morreu em 33 ou de fome, ou com uma pequena ajuda de Tibério. Postumamente, o imperador retirou o seu nome das inscrições imperiais e declarou o dia do seu aniversário como dia nefasto, ou seja, de mau agoiro.
Depois da ascensão ao trono do seu filho Gaius César (Calígula) a sua memória foi reabilitada e as suas cinzas trazidas para Roma.
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