Maria Antonieta de Áustria (Maria Antónia Josefa Joana de Habsburgo-Lorena) (Viena, 2 de Novembro 1755 - Paris, 16 de Outubro 1793), arquiduquesa da Áustria e rainha consorte da França de 1774 até a Revolução Francesa, em 1789. Maria Antonieta era a filha mais nova de Maria Teresa de Habsburgo e de Francisco Estêvão, os imperadores da Áustria. Casa-se em 1770, aos 14 anos de idade, com o delfim francês Luís, que em 1774 torna-se o rei da França, com o nome de Luís XVI.
A infância de Maria Antonieta teve como cenário a pomposa corte de Viena. Ainda é conhecido hoje em dia o seu noivado com Mozart, o grande pianista, que, sendo então apenas uma criança de 5 anos, acreditava ingenuamente estar noivo da formosa filha dos soberanos do Sacro Império.
Exerceu grande influência política sobre seu marido, e, consequentemente sobre toda a França; apesar disso, ela pouco sabia sobre a vida dos plebeus franceses e o custo dela. Era impopular entre o povo, ainda mais depois do caso do colar de diamantes. Um dos seus apelidos entre o povo era «a austríaca» ou «madame déficit»
Em 1781 teve seu primeiro filho, e a partir de então residiu no palácio de Trianon. Desde então, parou de receber audiências de nobres, o que deixou a alta classe francesa revoltada contra sua pessoa. Ignorou os problemas por que o povo passava, desautorizando as reformas liberais propostas por Necker e Turgot.
Ao iniciar-se a Revolução Francesa, colocou o rei contra ela. Recusou as possibilidades de acordo com os moderados, e procurou que o rei favorecesse os extremistas para inflamar mais a batalha. Estudiosos dizem que ela procurava romper um conflito bélico entre França e Áustria, esperando a derrota francesa.
Em 1792 foi detida e encarcerada pela revolução, junto com seu marido. Depois da execução de Luís XVI, ficou conhecida como Viúva Capeto. Condenada à morte, morreu na guilhotina em 16 de Outubro de 1793.
O julgamento de Maria Antonieta
Maria Antonieta sentou-se sobre um assento de madeira. Dois Meses de Conciergerie haviam feito daquela rainha de 38 anos uma velha. Seus olhos estavam vermelhos de tanto chorar. O presidente procedeu o interrogatório. Quando lhe foi perguntado seu nome, a acusada respondeu, com voz alta e clara: "Maria Antonieta da Áustria e da Lorena, trinta e oito anos, viúva do rei da França."
As perguntas sucederam-se de modo desordenado, algumas sem a menor importância. A rainha respondeu com precisão algumas vezes, com prudência outras, com altivez sempre. De repente, houve o testemunho sensacional de um sapateiro, um certo Simon: Maria Antonieta, durante seu cativeiro, teria submetido seu jovem filho a atos incestuosos. A acusada ficou pálida e visivelmente emocionada: "A natureza se recusa a permitir tal acusação feita a uma mãe", gritou ela: "eu apelo a todas as mães que por ventura aqui estiverem". Esse tom sofrido produziu sobre todos uma forte impressão. As pessoas recusaram-se a acreditar em tamanha monstruosidade. Pela primeira vez, o povo estava a favor de Maria Antonieta.
Em seguida, foi a vez das testemunhas. quarenta e uma pessoas desfilaram por ali, sem fazer qualquer contribuição útil ao processo. No interrogatório, ela foi acusada de ser a instigadora da guerra civil. Depois veio a defesa. e então Maria Antonieta foi condenada à morte.
Um filme sobre sua vida foi filmado com o nome de Marie Antoinette. Para esse, foram usados locações reais, como o Palácio de Versalhes, inclusive de quartos proibidos para visita normal do público. A direção e roteiro do filme é assinado por Sofia Coppola. O papel principal está nas mãos de Kirsten Dunst.
A infância de Maria Antonieta teve como cenário a pomposa corte de Viena. Ainda é conhecido hoje em dia o seu noivado com Mozart, o grande pianista, que, sendo então apenas uma criança de 5 anos, acreditava ingenuamente estar noivo da formosa filha dos soberanos do Sacro Império.
Exerceu grande influência política sobre seu marido, e, consequentemente sobre toda a França; apesar disso, ela pouco sabia sobre a vida dos plebeus franceses e o custo dela. Era impopular entre o povo, ainda mais depois do caso do colar de diamantes. Um dos seus apelidos entre o povo era «a austríaca» ou «madame déficit»
Em 1781 teve seu primeiro filho, e a partir de então residiu no palácio de Trianon. Desde então, parou de receber audiências de nobres, o que deixou a alta classe francesa revoltada contra sua pessoa. Ignorou os problemas por que o povo passava, desautorizando as reformas liberais propostas por Necker e Turgot.
Ao iniciar-se a Revolução Francesa, colocou o rei contra ela. Recusou as possibilidades de acordo com os moderados, e procurou que o rei favorecesse os extremistas para inflamar mais a batalha. Estudiosos dizem que ela procurava romper um conflito bélico entre França e Áustria, esperando a derrota francesa.
Em 1792 foi detida e encarcerada pela revolução, junto com seu marido. Depois da execução de Luís XVI, ficou conhecida como Viúva Capeto. Condenada à morte, morreu na guilhotina em 16 de Outubro de 1793.
O julgamento de Maria Antonieta
Maria Antonieta sentou-se sobre um assento de madeira. Dois Meses de Conciergerie haviam feito daquela rainha de 38 anos uma velha. Seus olhos estavam vermelhos de tanto chorar. O presidente procedeu o interrogatório. Quando lhe foi perguntado seu nome, a acusada respondeu, com voz alta e clara: "Maria Antonieta da Áustria e da Lorena, trinta e oito anos, viúva do rei da França."
As perguntas sucederam-se de modo desordenado, algumas sem a menor importância. A rainha respondeu com precisão algumas vezes, com prudência outras, com altivez sempre. De repente, houve o testemunho sensacional de um sapateiro, um certo Simon: Maria Antonieta, durante seu cativeiro, teria submetido seu jovem filho a atos incestuosos. A acusada ficou pálida e visivelmente emocionada: "A natureza se recusa a permitir tal acusação feita a uma mãe", gritou ela: "eu apelo a todas as mães que por ventura aqui estiverem". Esse tom sofrido produziu sobre todos uma forte impressão. As pessoas recusaram-se a acreditar em tamanha monstruosidade. Pela primeira vez, o povo estava a favor de Maria Antonieta.
Em seguida, foi a vez das testemunhas. quarenta e uma pessoas desfilaram por ali, sem fazer qualquer contribuição útil ao processo. No interrogatório, ela foi acusada de ser a instigadora da guerra civil. Depois veio a defesa. e então Maria Antonieta foi condenada à morte.
Um filme sobre sua vida foi filmado com o nome de Marie Antoinette. Para esse, foram usados locações reais, como o Palácio de Versalhes, inclusive de quartos proibidos para visita normal do público. A direção e roteiro do filme é assinado por Sofia Coppola. O papel principal está nas mãos de Kirsten Dunst.
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