domingo, 4 de março de 2007

Clara Andermatt






Coreógrafa http://clara-andermatt.com/
Clara Andermatt inicía os seus estudos de dança clássica com Luna Andermatt. Em 1980 recebe uma bolsa de estudo do London Studio Centre, em Londres, onde permanece quatro anos e obtém o respectivo diploma. Possui também o diploma do curso completo da Royal Academy of Dancing de Londres. Depois de vários estágios em Inglaterra e nos Estados Unidos da América, foi convidada pelo professor Mervin Nelson para um curso de teatro em Nova Iorque, tendo sido bolseira do Jacobs Pillow, em Massachussets, em 1988, do American Dance Festival - I.C.R., em Durham, em 1994, e do Bates Dance Festival, em Maine, no ano de 2002. Foi bailarina da Companhia de Dança de Lisboa, sob a direcção de Rui Horta, desde a respectiva formação até Junho de 1988, e da Companhia Metros de Ramon Oller, entre 1989 e 1991, em Barcelona. Em 1991 cria a sua própria companhia.Em 1994 inicía a sua colaboração com Cabo Verde, que inclui a criação de diversas obras com intérpretes cabo-verdianos, acções de formação, e colaborações com artistas de diferentes áreas, que culminam numa série de residências e projectos: em 1994 Dançar Cabo Verde, em conjunto com Paulo Ribeiro, em 1995 Projecto CV Sabe e Anomalias Magnéticas, em 1997 Uma Histórias da Dúvida e em 1999 o concerto encenado Dau Dau.É regularmente convidada a criar para outras companhias, a leccionar em diversas escolas e agrupamentos em Portugal e no estrangeiro, e a participar como coreógrafa em peças de teatro e filmes. Em 2003 é convidada pelo Professor Michael Margotta, para membro do Actor’s Centre Roma. As suas obras são regularmente apresentadas em Portugal e em países estrangeiros como a Alemanha, a Holanda, a França, o Canadá, e os Estados Unidos.Ao longo da sua carreira, Clara Andermatt tem sido distinguida com diversos prémios, dos quais destaca: Bolsa Bridget Espinosa, Londres em 1982, The Best Student Award e o 2º Prémio de Coreografia, com a peça Cake Walk, ambos instituídos pelo London Studio Centre e atribuídos em 1983, 1º Prémio do III Certamen Coreográfico de Madrid com a coreografia En-Fim, em 1989, Menção Honrosa do Prémio Acarte/Maria Madalena de Azeredo Perdigão da Fundação Calouste Gulbenkian, com a coreografia Mel em 1992, o Prémio Acarte/Maria Madalena de Azeredo Perdigão partilhado com o coreógrafo Paulo Ribeiro pela obra Dançar Cabo Verde, em 1994 e o Prémio Almada atribuído pelo Ministério da Cultura, pela obra Uma História da Dúvida, a qual foi também eleita Espectáculo de Honra do Festival Internacional de Almada. Anteriormente, Clara Andermatt, coreografou para o Ballet Gulbenkian Cemitério dos Prazeres e Quatro Árias de Ópera, em 1996, e neatnet em 2000.






Clara Andermatt iniciou os seus estudos de dança com Luna Andermatt. Em 1980 recebe uma bolsa de estudo pelo London Studio Centre em Londres, onde permaneceu quatro anos e obtém o respectivo diploma. Entre 1982 e 83 recebe a Bolsa Bridget Espinosa (Reino Unido), atribuída anualmente apenas a uma aluna. Em 1983, é distinguida com o prémio The Best Student Award e recebe o 2º prémio de Coreografia do London Studio Centre com a peça "Cake Walk". Obteve igualmente o diploma do curso completo da Royal Academy of Dancing, em 1984. No mesmo ano cria a peça "Live and Let Die".Depois de vários estágios em Inglaterra e nos E.U.A., é convidada pelo professor Mervin Nelson para um curso de teatro em Nova Iorque. Foi também bolseira do Jacobs Pillow (Lee, Massachussets, 1988), do American Dance Festival – I.C.R. (Durham, 1994) e do Bates Dance Festival (Maine, 2002)Bailarina da Companhia de Dança de Lisboa, desde a sua formação até Junho de 1988, sob a direcção de Rui Horta. Em 1989 dança no projecto Rui Horta e Amigos, na peça "Linha", apresentada no Acarte da Fundação Calouste Gulbenkian.Bailarina da Companhia Metros de Ramon Oller de 1989 a 1991, em Barcelona.Em 1989 ganha o 1º Prémio do III Certamen Coreográfico de Madrid com a coreografia "En-Fim".Em 1991 a sua própria companhia e nos anos seguintes cria as peças "Louca Louca Sensação de Viver" (1991), "Mel" (1992), "O Cansaço dos Santos" (1992) e "Cio Azul" (1993). Em parceria com o coreógrafo Paulo Ribeiro cria "Uma ilha num copo de sumo", interpretada por 40 crianças e 6 bailarinos, para a EXPO 92 de Sevilha.Participou como coreógrafa convidada no projecto Skite 94, em Lisboa; e coreografa a peça "Solo Promotion".É em 1994 que inicia a sua colaboração com Cabo Verde, com a criação de várias obras com intérpretes cabo-verdianos, acções de formação e colaborações com artistas de diferentes áreas, que culminaram numa série de residências e projectos: "Dançar Cabo Verde", uma encomenda de Lisboa 94 Capital Europeia da Cultura, com co-autoria de Paulo Ribeiro (1994), Projecto CV Sabe (uma residência em Cabo Verde durante dois meses, que inclui acções de formação nas áreas da dança contemporânea, contacto-improvisação, sapateado e atelier de coreografia) "Anomalias Magnéticas", em colaboração com o músico/compositor Vasco Martins (1995), "Uma História da Dúvida" (numa residência prolongada em Cabo Verde que incluiu acções de formação nas áreas da Música, Dança, Vídeo e Guarda-Roupa) (1998) e o concerto coreografado "Dan Dau" (1999). Em conjunto com o coreógrafo Paulo Ribeiro é distinguida, em 1994, com o Prémio Acarte/Madalena Azeredo Perdigão da Fundação Calouste Gulbenkian com a obra "Dançar Cabo Verde", Por "Uma História da Dúvida", estreada no âmbito do Festival Mergulho no Futuro e Espectáculo de Honra do Festival de Almada, em 1999, recebe o Prémio Almada atribuído pelo Ministério da Cultura.Em Janeiro e Fevereiro de 1997 participa como coreógrafa na obra "Cyrano de Bergerac", com encenação de Cláudio Hochman.Faz a 1ª digressão pelos Estados Unidos com as peças "Cio Azul" e "O Cansaço dos Santos", em 1996, onde regressou mais tarde com "Uma História da Dúvida" em 1998. Já em 2000, repõe a peça "O Cansaço dos Santos" para a Companhia Alemã VeraSanderArtConnects e é júri no concurso Jovens Criadores 2000, uma iniciativa do Clube Português de Artes e Ideias.Em 2001 é editado o CD musical da peça "Dan Dau". Nesse mesmo ano participa como coreógrafa no filme "Nha Fala" de Flora Gomes, integra a equipa de professores da terceira residência em Maputo do projecto Dançar o que é nosso/Danças na Cidade e é convidada pela Escola Superior de Dança para criar uma obra com alunos "Indo eu... Indo eu..."Em 2003 cria a peça "Polaroid". É convidada pelo canal Franco-Alemão Artes para a elaboração de um documentário sobre o processo criativo de "Polaroid". Neste mesmo ano é convidada por Laura Kumin (directora do evento) para fazer parte do júri do XVII Certamen Coreográfico de Madrid e por Michael Margotta, professor de teatro e encenador, a ser membro do Actor’s Centre ROMA. Com Michael Margotta e o actor e encenador João Garcia Miguel cria "As Ondas", de Virginia Woolf, estreada em 2004. Ao longo da sua carreira, coreografou quatro peças para o Ballet Gulbenkian: "Cemitério dos Prazeres" e "4 Árias de Ópera" em 1996, "neatnet" em 2000 e "O Canto do Cisne em 2004".Em 2005 estreou "Natural" uma criação para a Sadler’s Wells Company of Elders – over 60´s performance group, em Londres, "Levanta os Braços como Antenas para o Céu" para o Grupo Dançando com a Diferença – um projecto de dança inclusiva, da Madeira e "Ma Mère L’Oye" para a CêDêCê – Companhia de Dança Contemporânea. No final de 2005, e a convite da Faro Capital Nacional da Cultura 2005, criou "O Grito do Peixe" em residência na cidade de Olhão, com 10 alunos de uma escola local, 5 músicos e 5 bailarinos.Os seus projectos em 2006 incluem: uma peça para os alunos da Escola de Dança do Conservatório Nacional; a deslocação a Londres para a criação de um solo para um dos elementos da Sadler’s Wells Company of Elders; a reposição da peça "Natural", criada no ano passado para este grupo, com vista à sua apresentação em Junho na Bienal de Veneza e em Novembro no Teatro Camões em Lisboa e a preparação da próxima criação da Companhia, "Silêncio", com estreia agendada para Outubro no âmbito do Festival Temps D’Images. As suas obras são regularmente apresentadas em Portugal e no estrangeiro, nomeadamente Alemanha, Holanda, França, Canadá, Estados Unidos, etc.Lecciona e orienta vários workshops em diversas escolas de dança e Companhias em Portugal, Espanha, Alemanha, Holanda, Cabo Verde, entre outros.Informações Adicionais:Quer na sua formação como bailarina quer como coreógrafa, Clara Andermatt teve regularmente subsídios do Ministério da Cultura. Desde 1991 (regresso de Barcelona), o Serviço Acarte da Fundação Calouste Gulbenkian teve um papel fundamental no desenvolvimento coreográfico de Clara Andermatt, convidando a coreógrafa para 3 produções consecutivas.A escola Pró.dança (ex. escola Rui Horta), onde foi residente, deu um apoio extremamente importante à coreógrafa disponibilizando estúdio para ensaios e apoio à produção executiva.Colaborou também com o Teatro Cinearte/A Barraca.


1 comentário:

Anónimo disse...

Eu era uma das 40 crianças em 92